Adoro ler livros. Não é livros virtuais. Eu sei que não sou nada ecológica nesse sentido, mas gosto de livros.
Gosto de tudo, do cheiro do papel, da textura e confesso que sou esquisita no "todo".
A história tem que ser cativante, tão próxima da realidade quanto possível.
Há vários livros que me marcaram, daqueles que até dá vontade de ler e reler...
Lua de Joana
Para a minha irmã
No seu mundo
Os filhos da droga
Também há finais felizes
A culpa é das estrelas
São muitos, li muitos e esta é apenas uma nano-lista (penso que nano é uma medida mais pequena que micro, se não for interpretem-no dessa forma!).
Recentemente numa ida a um hipermercado, explorei a secção dos livros.
Comprei o livro de Manuel Forjaz. Confesso que não segui a história de vida dele, nem o seu percurso nem tão pouco a evolução da sua doença.
Mas houve efectivamente algo que captou a minha atenção: o título, as letras, a fotografia doo autor, o seu olhar, a expressão serena e até aquilo que eu depreendi ser a mensagem que está "por trás" do título.
A minha mãe não gosta de ler. Não há hipótese. Fá-lo por questões profissionais, mas leitura de lazer, deleitar-se com um bom livro, é raro. Leu o que lhe ofereci da Fernanda Serrano e gostou.
Atendendo à temática comum entre os livros [apesar de finais diferentes! :( ] decidi oferecer-lhe o livro de Forjaz. [claro que com o intuito de o devorar também!] Ela leu-o em menos de nada.
Assim que o libertou admito que lhe peguei. As primeiras 20 páginas são quanto baste para este livro passar a ser um dos presentes na tal nano-lista.
Fantástica forma de escrever, tão real.
Aconselho. Não será tempo perdido.
E sem dúvida que muito mais do que um título, "Não te distraias da vida" é uma lição, um sábio conselho, um lema de vida.
S.
